Anúncios eleitorais nas redes sociais

Anúncios da Meta (Facebook): páginas relacionadas à política são maioria entre grandes anunciantes

A internet trouxe uma nova forma de propaganda. Ao invés de interrupções durante a programação na TV, anúncios relacionados a buscas recentes e navegação. A Meta (empresa que administra Facebook, Instagram e WhatsApp) se especializou nisso. A partir de 2018 os anúncios eleitorais nas redes sociais foram permitidos no Brasil.

Procurando o melhor carrinho para o seu bebê? O Instagram vai sugerir uma página sobre maternidade. Passou a seguir várias páginas sobre jiu-jítsu? Entre um story e outro, se prepare para ver anúncios de perfis semelhantes.

E isso muda tudo quando pensamos em propaganda. Ao invés de mandar uma mensagem unificada para várias pessoas, você consegue filtrar o público e personalizar o anúncio. Uma mina de ouro!

Meta nas Eleições

Nos últimos anos, a Meta tem ganhado cada vez mais importância nas eleições. Facebook e WhatsApp se destacam entre as fontes de informações dos eleitores brasileiros. Vários políticos e partidos já anunciam lá.

Além de poder impulsionar sua mensagem, você ainda consegue alcançar públicos semelhantes ao seu eleitorado. E o melhor: usando a inteligência artificial e a gigantesca base de dados da Meta.

Políticos e governos estão entre os grandes anunciantes

Ao acessar o Relatório da Biblioteca de Anúncios da Meta, percebemos que páginas relacionadas à política já estão se movimentando para as Eleições 2022.

Se a gente levar em consideração o período entre 1º de fevereiro e 1º de maio, 12 dos 20 maiores anunciantes da Meta tratavam sobre política de alguma maneira.

São propagandas que vão desde perfis de ONGS a nomes como o de Aécio Neves, candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2014.

Ainda temos as páginas institucionais. Entre fevereiro e maio, os governos dos estados do Rio grande do Sul e do Maranhão figuraram entre os que mais gastaram com anúncios na Meta.

Anúncios eleitorais nas redes sociais são mais baratos do que você pensa

Quanto custa uma inserção em uma emissora de televisão? A resposta depende de tempo e horário. Uma propaganda de trinta segundos na final da última edição do Big Brother Brasil, por exemplo, chegou a custar R$ 650 mil, de acordo com o site FDR, especializado em economia.

Na Meta, sua publicidade consegue alcançar um público muito mais selecionado por um preço muito menor.

Em São Paulo, maior estado do Brasil, a Senadora Simone Tebet (MDB-MS) foi uma das maiores anunciantes, gastando pouco mais de 67 mil reais entre 2 de abril e 1º de maio.

Por esse valor, ela passou 30 dias aparecendo, sendo apresentada ou lembrada por pessoas com um perfil muito parecido com aquelas que já a seguem. Assim, cada perfil alcançado tem uma probabilidade muito maior de virar voto.

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