O brasileiro acompanhou o festival de fake news que se transformou o período de campanha eleitoral em 2018. A utilização de plataformas que faziam disparos em massa de informações inverídicas por meio de aplicativos foi uma estratégia de diversas candidaturas. O impacto real do acordo entre TSE e Redes Sociais é difícil de mensurar, mas como é possível saber, criou um ambiente de dúvidas no eleitorado.
Ao verificar a gravidade do processo de disseminação de falsas informações, que podem comprometer reputações de pessoas físicas e jurídicas, o Tribunal Superior Eleitoral já havia feito acordo com o Facebook (META) para desenvolver uma tecnologia que permitisse verificar se a informação recebida via Whatsapp. E assim foi criada a lupa do aplicativo, um botão ao lado de mensagens encaminhadas com frequência, que quando acionado te leva a uma pesquisa no Google para checagem da veracidade do conteúdo.
Vale lembrar que já nas campanhas eleitorais em 2020, o TSE estava de olho nos disparos em massa. Em 2018, o tribunal reconheceu a utilização desta estratégia para disseminar informações falsas, mas ainda não tinha ferramentas necessárias para tomar medidas mais drásticas.
Agora, contudo, tem. Isto porque em 15 de dezembro de 2021, o órgão incluiu este procedimento na Resolução 23.610/2019, que regulamenta as regras da propaganda eleitoral. Portanto, oficialmente, está proibido o uso de disparos em massa, sob pena de punições fortes.
A guerra contra o espalhamento de notícias falsas não ficou por aí. O TSE acaba de firmar um novo acordo com o Facebook, Instagram, Whatsapp, Google, Youtube, Twitter, Tik Tok e Kwai para criar ferramentas que possibilitem deter as fake news.
Algumas situações já estão em andamento. O Whatsapp, por exemplo, deverá criar uma ação para informar os votantes. O Facebook, entre outras ações, desenvolverá um canal de denúncias exclusivamente para registrar as fake news. O Instagram terá um chat dedicado para dúvidas dos eleitores. No Twitter, as denúncias de ações vinculadas às eleições serão avaliadas pelo TSE.
Todas essas mudanças precisam ser compreendidas pelas equipes dos candidatos. Não há margem para erros, por isso certamente haverá uma mudança de estratégia para o período eleitoral.
Para Luann Medeiros, sócio-diretor da Aquário Comunicação, empresa especializada em inteligência digital, explica que tipo de ações os times dos candidatos deverão fazer para obterem resultados estando dentro das regras do jogo:
O cerco que está apertado para trabalhos sem estratégia. Falo tanto do ponto de vista jurídico, quanto do profissional. O disparo em massa já estava proibido desde a campanha de 2020 e foi muito bem vigiado pelo TSE, isso forçou ainda mais a profissionalização das equipes e deu fim às fórmulas mágicas. O acordo entre justiça e as plataformas é muito forte, tanto que foram ativadas várias ferramentas, como a lupa do whatsapp para controlar as fake news.
Com a mudança no cenário eleitoral, o trabalho estratégico é vital. O tráfego pago para mostrar as propostas e tentar convencer o eleitor, além do orgânico para posicionar o as ações candidato e suas bandeiras nas primeiras páginas de sites de pesquisas, são parte de um plano vitorioso. Vale lembrar que o trabalho de tráfego pago é muito perigoso para quem não tem experiência. Você pode perder seu mandato, além, é claro, de gastar muito dinheiro e não ter o retorno esperado.
Para ter uma campanha vencedora, você vai precisar de uma empresa especializada e com bastante experiência. A Aquário Comunicação está no mercado desde 2016 e já participou de campanhas por todo o Brasil. Já investimos mais de R$ 3 milhões em impulsionamentos de candidatos, tendo sido reconhecido pelo bom trabalho pelas próprias plataformas, e ainda posicionamos várias matérias de candidatos na primeira página do Google. Não quer ser enganado? Confira se a empresa com quem vai fechar sua campanha tem essas credenciais”, explicou Luann Medeiros.